Após STJ determinar soltura, Justiça decreta prisão preventiva de Paulo Galo por incêndio em estátua

Bruce Petersons
Bruce Petersons

Mesmo após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatar o pedido de soltura de Paulo Lima, conhecido como Paulo Galo, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a prisão preventiva nesta sexta-feira, 6. Conhecido por liderar o movimento dos entregadores antifacistas, Galo foi preso temporariamente no último dia 28, após prestar depoimento e admitir participação no incêndio da estátua do Borba Gato, em São Paulo. O STJ havia estabelecido a soltura do entregador nesta quinta-feira, 5, No entanto, a juíza Gabriela da Silva Bertoli, do Fórum Criminal da Barra Funda, não expediu o álvará de soltura e pediu a prisão preventiva de Galo e outros dois investigados, Thiago Vieira Zem e Danilo de Oliveira.

Em nota, a defesa de Galo disse que ele “segue preso ilegalmente” e que a prisão é política. “Vale lembrar que a prisão preventiva tem caráter excepcional, sendo cabível apenas em situações específicas que não se enquadram ao caso. Não há qualquer motivação, além de política, para a manutenção da sua prisão na modalidade preventiva. Isso é uma afronta ao estado democrático de direito!”, diz o comunicado. Ainda segundo a defesa, a juíza teria bloqueado o acesso da defesa ao processo. “Todas as medidas para reverter esse absurdo já estão sendo tomadas”, concluiu.

 

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