Japão veta uso de 1,6 milhão de vacinas da Moderna após achar ‘substâncias anormais’ em frascos

Bruce Petersons
Bruce Petersons

O Ministério da Saúde do Japão anunciou nesta quinta-feira, 26, que vai bloquear a aplicação de 1,6 milhão de doses da vacina da Moderna contra a Covid-19 de forma preventiva em cidadãos após encontrar “substâncias anormais” em alguns frascos produzidos na Espanha. A decisão, que atinge três lotes fabricados, foi tomada em conluio com a farmacêutica Takeda, responsável pela comercialização dos imunizantes no país, após algumas cidades detectarem anomalias em embalagens das vacinas. Até o momento, não há informação detalhada sobre quantos frascos apresentavam contaminação ou sobre quais riscos à saúde eram trazidos pelas vacinas com “anomalias” apontadas pela farmacêutica.

Em posicionamento, o governo japonês afirmou que nenhum efeito secundário relacionado aos lotes da vacina foram registrados até o momento e disse que o país se esforça para recuperar lotes que já foram distribuídos à população. Parte das 1,6 milhão de vacinas já teriam sido aplicadas. A Moderna informou que investiga os detalhes da contaminação. Uma das principais missões do governo no momento é fazer com que a suspensão não afete diretamente o ritmo de aplicações de doses no país, que ocorre de forma lenta se comparado a outras potências mundiais. Até o momento, 68,1 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina, o equivalente a 54,6% da população, e 54,1 milhões terminaram a imunização, o equivalente a 42,6% da população.

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