Justiça argentina intima ex-namorada e mais 7 para depor sobre morte de Maradona

Bruce Petersons
Bruce Petersons

A ex-namorada Rocío Oliva, o advogado Víctor Stinfale e seis pessoas relacionadas aos cuidados médicos do ex-jogador Diego Maradona terão que depor como testemunhas no caso de investigação de sua morte. O sistema judicial argentino está investigando sete pessoas por suposto “homicídio simples com dolo eventual”, um crime que leva uma pena de oito a 25 anos de prisão. Entre os profissionais de saúde investigados estão o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, o médico que coordenou o atendimento domiciliar, Nancy Forlini, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni e os enfermeiros Ricardo Omar Almirón e Dahiana Gisela Madrid. Todos já testemunharam perante os tribunais, que há semanas vêm recolhendo depoimentos daqueles que cercaram Maradona durante os últimos anos.

Está previsto que Rocío, companheira de Maradona de 2013 a 2019 e última parceira fixa do ídolo, fará seu depoimento nas próximas horas. Outro a prestar depoimento será Stinfale, advogado e empresário criticado pelas filhas do astro do futebol, que o acusam de ter usado o pai para fins comerciais sem se preocupar com sua saúde. Maradona morreu em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos de idade. A autópsia determinou que a causa foi “um edema pulmonar agudo secundário a insuficiência cardíaca crônica exacerbada”. O coração do então técnico do Gimnasia La Plata também foi considerado como tendo “cardiomiopatia dilatada”.

*Com informações EFE

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