Lula está cada vez pior e agora quer uma imprensa dócil e favorável

Bruce Petersons
Bruce Petersons

País que não tem sorte, o Brasil está sempre nas mãos de governantes quase todos sem escrúpulo, corruptos e quadrilheiros sempre soltos. É uma sina que não se altera. Caso, por exemplo, de Luiz Inácio da Silva, já em campanha para 2022, libertado da prisão, vergonhosamente, por uma manobra sem classificação do Supremo Tribunal Federal. Já em campanha eleitoral, diz que se for eleito, fará uma regulamentação dos meios de comunicação no país. Afirma que deseja uma mídia democrática. Em outras palavras, essa declaração significa censurar a imprensa brasileira. Lula está avançando os sinais e diz que a regulamentação da mídia será uma de suas prioridades. E que essa regulamentação da mídia terá de ser aprovada de forma urgente. A afirmação foi feita para uma plateia favorável no Piauí, na última sexta-feira, 20, em encontro com lideranças políticas e movimentos sociais.

Inflamado quando aplaudido pelos amigos, observou que fazia uma autocrítica, porque nos seus governos não tratou da mídia como devia. Deixou para o governo de Dilma Rousseff, mas até hoje não sabe como a proposta não chegou ao Congresso Nacional. Mas desta vez, se for eleito, o assunto será prioritário. Teve a coragem de citar a Venezuela onde, conforme disse, a imprensa destruiu o governo Chaves. Luiz Inácio garantiu que não deseja uma regulamentação da mídia como na imprensa chinesa ou cubana. Deseja que a imprensa brasileira seja como a inglesa ou a alemã. Afirmou esperar que os senadores e deputados brasileiros entendam que essa regulamentação é necessária para a democracia. Lula quer mais: pretende discutir com a sociedade uma regulamentação também da internet. Citado nominalmente por Lula, o ministro das Comunicações do governo federal, Fábio Faria, respondeu dizendo que a ideia representa um grande retrocesso. Em entrevista na última segunda-feira, 23, na rádio FM 98 de Natal, afirmou que não será como o presidente Bolsonaro que, conforme diz, se posiciona contra a liberdade de expressão na mídia. Observou que o país está assistindo a embates fortes, mas cada um deve ter o direito de expor suas ideias. Se não for assim, será uma ditadura, como na China, por exemplo, onde a imprensa não pode falar mal do governo, o que acontece também em vários outros países amigos do PT de Lula.

Luiz Inácio chega a ser engraçado. Logo ele dizendo coisas assim? Ele observa que se a regulamentação da imprensa não for feita, o Brasil continuará nas mãos de meia dúzia de famílias que mandam na comunicação do país, sendo vítima da espoliação. Bolsonaro, por seu lado, assegura que nunca pensou em barrar a imprensa nem as redes sociais e que Lula necessita fazer um estágio na Coreia do Norte ou em Cuba. Não foi a primeira vez que Lula afirmou que vai tentar calar a imprensa caso seja eleito. O seu governo e de Dilma Rousseff tentaram três vezes, mas não conseguiram. Lamentavelmente é isso. Um ex-presidiário por corrupção salvo por manobras indecentes do Supremo Tribunal Federal já está expondo suas ideias nefastas. Mas calar a imprensa no Brasil de hoje não será assim tão fácil como lhe parece. Lula quer uma imprensa dócil e favorável, que nunca noticie escândalos como o mensalão e o assalto bilionário à Petrobras. Uma imprensa que só publique notas oficiais do governo, do seu governo, se for eleito. Luiz Inácio está cada vez pior. Um grande larápio que nunca trabalhou na vida e que sempre viveu de espertezas.

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