Marcos Pontes revela planos para pequenos empresários e diz que Brasil será ‘protagonista’ em inteligência artificial

Bruce Petersons
Bruce Petersons

Nesta segunda-feira, 20, o programa Pânico recebeu Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia do governo Bolsonaro. Em entrevista, ele afirmou que sua gestão tem investido em inteligência artificial e nanotecnologia para o futuro empresarial e econômico do Brasil. “O futuro é conhecimento, a gente tem investido em inteligência artificial, nanotecnologia. Essas são as áreas que vão sustentar a criação de novas empresas. Temos bons índices em termos de produção e criação de startups. Em menos de um ano, uma empresa foi criada, recebeu R$ 250 mil pelo início, e foi vendida por mais de R$ 200 milhões, o futuro está aí. São muitas oportunidades para pequenas empresas investirem, são portas gigantescas abertas. A Índia tem muito mais diferença que o Brasil, mas tem um número de população muito grande, é um negócio complicado. Aqui a gente tem uma capacidade muito grande também, temos meta do Brasil ser protagonista em inteligência artificial, a gente tem capacidade, nossos jovens são muito bons, eu tenho certeza. Tem que ter esses programas, porque senão essa galera é puxada para fora.”

O ministro ainda esclareceu o processo de investimento pelo qual o governo passa em nióbio e grafeno. “A gente tem resultados muito bons no nióbio e no grafeno. A gente criou uma política de prioridades e a gente tem seguido, entre elas a estratégias de materiais avançados, como grafeno, nióbio e terras raras, que serve para fazer super ímãs e equipamentos eletrônicos. No caso do grafeno, nós temos agora no Brasil a maior usina da América Latina, em Caxias do Sul. É um material que serve para estruturas leves automotivas e aeronáuticas, é ótimo condutor com baterias. Trabalhamos com a bateria nióbio-grafeno, que vai servir para muita coisa. A gente tem a maior tecnologia de nióbio do planeta, estamos juntando para uma bateria.”

Marcos Pontes também declarou o avanço da cobertura de banda larga para regiões quilombolas de Alcântara, no Maranhão. Segundo ele, a rede de satélites ampliará o acesso à telemedicina e aprimorará a segurança pública dos locais. “Resolvemos o caso dos quilombolas, a gente deu título individual, a terra é deles, estão tendo cursos, estão mudando a vida deles. Fui lá e gostei do pessoal. Instalamos internet nas agrovilas. Estamos investindo na fabricação de satélites nacionais. Com satélites você tem conexão para telemedicina, o objetivo é todos terem internet. A transformação digital reduz a diferença social. Esses satélites servem para segurança pública, segurança de fronteira e comunicação.”

Confira na íntegra a entrevista com Marcos Pontes:

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