Mercado imobiliário quer revisão do teto do Casa Verde e Amarela

Bruce Petersons
Bruce Petersons

A indústria da Construção aguarda a revisão do teto dos imóveis do Casa Verde e Amarela após o impacto dos aumentos nos materiais de construção. O programa criado pelo presidente Jair Bolsonaro em substituição ao Minha Casa Minha Vida extinguiu a faixa 1, que atendia às moradias mais populares. O setor imobiliário registra expansão apesar da pandemia, mas a empresária Cecília Cavazani explica a necessidade dos valores para o desenvolvimento dos projetos. “Que o governo corrija a parte do subsídio, talvez diminua juros, aumento ou adeque a renda das famílias para o novo patamar de valor dos imóveis. Porque a gente acabou de enfrentar uma alta de insumos muito grande, o que fica inviável manter nenhum repasse no preço do produto. E o nosso maior receio é de que as famílias que realmente necessitem do programa e queiram comprar no Casa Verde e Amarela não conseguiam atingir objetivo delas porque o preço do imóvel pode desenquadrar do programa.” O teto do Casa Verde e Amarela é de R$ 240 mil para São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. As faixas beneficiadas englobam famílias com renda de R$ 2 mil a R$ 7 mil, com juros diferenciados, de acordo com a remuneração. A elevação do valor está em análise pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos 

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