Pfizer promove exposição artística para conscientizar sobre a dermatite, doença que provoca feridas na pele

Bruce Petersons
Bruce Petersons

Conscientizar pela pintura. Essa é a ideia da exposição ” A Realidade na Pele da Arte”, localizada no shopping El Dourado, zona oeste de São Paulo. Na mostra, artistas reproduzem lesões de pessoas reais em personagens conhecidos mundialmente. A ideia é chamar a atenção para dermatite atópica, doença que provoca males na pele. As marcas costumam aparecer mais nos braços, joelhos e pescoço, elas tendem a ficar avermelhadas com ferimentos ou até espessas, após período de coceira prolongada. A mostra é uma iniciativa do laboratório Pfizer com apoio das associações dedicadas aos pacientes com problemas dermatológicos e fica aberta ao público até o dia 30 de setembro.

Segundo o dermatologista Roberto Takaoka, as feridas podem atrapalhar muito a qualidade de vida, além de poder levar à insônia e bullying na infância. “É muito importante essa conscientização da população sobre esse problema, para entenderem que, com certeza, a dermatite atópica não é uma doença contagiosa e que ela tem tratamento, é questão de orientação do paciente e da família, com uma parceria com o médico, para poder fazer o acompanhamento do tratamento”, afirma.

Quem passar pela exposição vai ter a oportunidade de conhecer dez obras universais, símbolos de beleza, que sofreram modificações artísticas, como a Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci. Quem se aproximar da obra também terá a chance de se conscientizar sobre o impacto causado pelo preconceito à dermatite atópica. A estudante Maria Eduarda, que visitou a exposição, diz que gostou das intervenções e que acredita que terão efeito na conscientização da população. “Eu achei bem legal porque as vezes a gente precisa tratar com mais humanidade essas coisas, para que as pessoas que tem esse tipo de doença procurar ajuda mais facilmente, perceber que está com ela e não ter vergonha de falar. É algo normal do dia a dia. Ninguém tem que ter vergonha de algo que é do cotidiano”.

*Com informações do repórter Vinicius Moura

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