Cristina Mosolf diz que infelizmente, no nosso país, ainda é recente esse movimento de inclusão nas escolas. Porque durante muito tempo, os alunos com necessidades educacionais especiais frequentavam apenas instituições exclusivas para o trabalho com essas especificidades, afastando da vivência social e não dando a oportunidade às outras crianças de viverem e conhecerem a diversidade.
Incluir nunca foi uma tarefa fácil, porém, o compromisso de respeitar a todos passa pela empatia de se colocar no lugar do outro e as crianças precisam ter essa experiência desde muito pequenas. E é justamente nas escolas, que existem diversas oportunidades de desenvolver aspectos socioemocionais em seus estudantes que tratem da temática da inclusão.
Mas afinal, o que é a inclusão escolar?
A inclusão na escola tem como objetivo acolher e dar inúmeras possibilidades para todos os alunos, independentemente da classe social e condição física ou psicológica.
Todas as escolas brasileiras têm a obrigação de acolher e incluir crianças com necessidades especiais, oferecendo atendimento especial.
Cristina Mosolf lembra que, não é só o planejamento educacional que deve ser executado de forma que a pessoa com deficiência acompanhe o restante da turma, para que a inclusão seja feita de forma efetiva, é necessária a adaptação na estrutura do prédio, como por exemplo nas rampas, elevadores, piso tátil, banheiros já adaptados, corrimãos, mesas e cadeiras especiais em caso de cadeirantes.
E a inclusão social?
A inclusão social pode ser definida como um conjunto de ações com o objetivo de garantir a participação de forma igualitária para todos na sociedade, assegurando que todos tenham acesso à educação e trabalho, sem ter a preocupação com calçadas quebradas ou de pegar ônibus que não seja adaptado.
Cristina Mosolf finaliza dizendo que o mundo está constantemente se adaptando para a inclusão social, aos poucos novas tecnologias e projetos vão sendo divulgados e inseridos na sociedade, porém, ainda falta muito para chegar onde desejamos.