Em ano de eleições, é essencial reforçar a representatividade feminina na política brasileira, e um dos nomes para isso é o de Rebecca Garcia, economista formada na Universidade de Boston e política brasileira, atualmente filiada ao Partido Progressista (PP). Assim, por mais que o país se encontre com uma baixa representação feminina parlamentar, com números desfavoráveis em todas as esferas do Estado, é uma luta e conquista feminina e social que uma mulher seja cotada por diversos partidos a candidata ao Governo do Amazonas.
Mas, afinal, quem é Rebecca Garcia e por que ela seria a candidata ideal ao Governo do Amazonas?
Apesar dos números baixos de ocupação feminina na política, Rebecca Garcia se mostra uma mulher ativa politicamente, tendo sido deputada federal do Amazonas entre 2006 e 2015, eleita em 2006 e reeleita em 2010. Além de também ter sido superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus. Nas eleições de 2014, candidatou-se a vice-governadora do Amazonas na chapa de Eduardo Braga (Partido do Movimento Democrático Brasileiro).
Rebecca Garcia teve, durante o período atuando como deputada federal, presença ativa e compromissada com o Amazonas. Seus projetos de Lei principais foram voltados para a educação sustentável, segurança do idoso, garantindo seus direitos de atendimento domiciliar em casos de enfermidade, no Programa de Cultura ao Trabalhador, criando o vale-cultura e assegurando a cirurgia plástica reparadora da mama pelo SUS em casos de mutilação decorrente do tratamento de câncer.
Ao considerar que, nas últimas eleições de 2018, apenas uma mulher foi eleita para o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, ter Rebecca Garcia concorrendo a um cargo de preponderância, em que poderá atuar representando o Amazonas, é essencial para a ocupação igualitária da mulher em cargos políticos. Isso porque, além de proporcionar um debate distinto com relação a questões fundamentais da sociedade, como saúde, educação e segurança pública, a presença de uma mulher em cargos significativos resulta também em uma maior abertura para o diálogo em torno de questões dos direitos femininos.
Mesmo com o Brasil ocupando o terceiro lugar na América Latina com menor representatividade feminina na esfera política, ainda assim, as mulheres representam a maioria dos eleitores (51%). Esse fato, agregado à luta feminina por ocupação igualitária em diferentes espaços, como o político, torna a visão para as próximas eleições mais otimistas para a presença feminina.
Assim, no âmbito político, diferentes mulheres buscam por seu espaço para assegurar e trazer uma voz distinta às questões públicas a serem trabalhadas. A candidata indicada ao Governo do Amazonas, Rebecca Garcia, com um histórico político ativo pode representar um avanço na ocupação feminina, sendo a primeira a ocupar o cargo em seu Estado de origem.